História - O melhor do bairro de Tupi, Bairro Tupi, Belo Horizonte, MG

Tupi é um bairro da região Norte de Belo Horizonte.

Os principais acessos ao bairro são pela Avenida Cristiano Machado, Avenida Saramenha e Avenida Risoleta Neves.

O Tupi é um dos maiores bairros da região norte de Belo Horizonte, sendo dividido em Tupi-A, Tupi-B,

Tupi-Mirante e Tupi-Lajedo.

O Bairro possui quatro escolas: Municipal Tupi Mirante, Francisco Campos, Francisca Malheiros , Sebastiana Novais e Tancredo Neves

O Bairro possui ainda um Centro de Formação de Condutores, antigas autoescolas, Credenciado pelo DETRAN/MG, denominado CFC MURIEL; com amplas e confortáveis instalações e estacionamento próprio, localizado em uma das pricipais vias da região, rua Furquim Werneck, 210, enfrente Igreja Católica; atendendo toda a região vizinha.

O bairro é muito conhecido também por ter o Hospital e Maternidade Sofia Feldman, hospital premiado pela UNICEF em meados do ano 2000 pela qualidade de seus serviços e outros prêmios por campanhas inovadoras de acompanhamento da gestação de pacientes em domicílio.

O bairro possui diversas linhas de ônibus tais como: 1509, 711, 713, 606, 70, 66 e 1505.

Do centro da capital até a entrada do bairro são, de carro, apenas aproximadamente 20 minutos (11,6 km), através da linha verde.

Marcada por contrastes sociais, a região é considerada, hoje, uma das áreas de maior potencial econômico da capital mineira, com obras como a Linha Verde e o novo centro administrativo.

A mais nova das regiões administrativas de Belo Horizonte, a Regional Norte ocupa uma área de 34,32 km², tendo como divisas os córregos Vilarinho, Bacuraus, Isidoro e Onça. Com a implantação da Linha Verde e a construção do novo centro administrativo do governo de Minas Gerais, na área do antigo Hipódromo Serra Verde, a Região Norte é considerada hoje uma das últimas fronteiras de expansão da capital mineira, com grandes áreas ainda a serem ocupadas.

O povoamento da Região Norte começou de forma gradativa, por volta dos anos 30, em áreas públicas onde hoje se encontram os bairros Primeiro de Maio e São Bernardo. Segundo os antigos registros, os primeiros povoados se formaram a partir de fazendas que existiam ao redor do Córrego do Onça. O mais famoso era o povoado do Onça, onde hoje está o Bairro Aarão Reis.

Segundo os documentos históricos, no início do povoamento, a Rua Jacuí era o único acesso à região e, conseqüentemente, ao povoado do Onça. A via também era a única ligação de Belo Horizonte ao município de Santa Luzia. Já na década de 1930, a ocupação demográfica se intensificou para fora dos limites da Avenida do Contorno. Nessa época, surgiram as primeiras vilas operárias, voltadas para a população de menor poder aquisitivo.

Em 1937, inaugurou-se o Matadouro Municipal que foi deslocado para região devido a disponibilidade de água e por ser bom acesso aos boiadeiros. Com sua inauguração foi promovido um novo parcelamento do solo na região, resultando na criação da Vila Operária que deu origem ao Bairro São Paulo. Parte da vila operária, localizada ao norte da atual BR 262, continuou com este nome até 1967.

Após a segunda metade do século XX, com o crescimento urbano acelerado, a ocupação da região passou a ser feita de forma desordenada, em áreas não aconselhadas para a habitação, como encostas, áreas íngremes e às margens de córregos. Hoje, a Regional Norte é marcada por contrastes, dividida entre bairros com população de melhor poder aquisitivo e bairros com condições precárias de vida.

Obras urbanas que melhoraram a integração do Norte com o restante da capital mineira, como a linha de metrô que liga o Minas Shopping a Venda Nova, e a construção da Via 240, que cobriu parte do Córrego do Onça, abriram novos eixos de crescimento econômico nos bairros. A implantação da Linha Verde e a construção do novo centro administrativo do governo de Minas Gerais, abrem uma nova perspectiva da região, com a valorização das áreas do entorno, tanto em bairros de Venda Nova como na Regional Norte.

A diversidade também produziu riqueza cultural. Várias manifestações compõem o perfil heterogêneo de seus moradores, que mantêm tradições como os grupos de congado, capoeira e folia de reis, mas também cultivam expressões artísticas contemporâneas, como o “hip hop” e o “grafitismo”.

Recentes dados que revelam que a Regional Norte de Belo Horizonte possui a maior área verde, com 87 áreas, destinadas a parques e áreas de conservação permanente.

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