História - O melhor do bairro de Setor Central, Rio Verde, GO


 

 RIO VERDE

 COMO NASCEU E CRESCEU

A freguesia de N. Sra. Das Dores do Rio Verde, que mais tarde se chamaria Rio Verde, teve o início de sua história no século XIX, no ano de 1830, com a chegada do desbravador José Rodrigues de Mendonça, procedente de Casa Branca, província e bispado de São Paulo, natural da Campanha, Minas Gerais, nascido a 06 de agosto de 1791. Pela facilidade que havia na época, conquistou imensas campanhas de terra, fixando residência na fazenda “São Tomás”, tendo inclusive doado parte dessa fazenda para a formação do patrimônio e construção da capela do novo povoado, dando assim início ao aspecto urbano da cidade. Uma outra doação de Joaquim José da Silva Prata e sua mulher veio contribuir com o crescimento do povoado.
Junto com José Rodrigues de Mendonça, além de sua família, vieram também alguns desbravadores, escravos e serviçais.

POVOAMENTO E URBANIZAÇÃO

Acima: Fundo da Igreja São Sebastião em 1958.

 No ano de 1862, constituiu-se a primeira Câmara Municipal de Rio Verde, composta por 03 vereadores e 02 suplentes, começando a vida político-administrativa, vindo a ter importante papel no desenvolvimento da Vila das Dores do Rio Verde.
A partir do ano 1911, começa o êxodo rural, trazendo o homem do campo para cidade, atraído pelo comércio que começava a despontar em Rio Verde com a importante fonte de renda. Na cidade, já havia 02 escolas primárias, 01 secundária, água canalizada (o que era um privilégio , pois pouquíssimas cidades podiam contar com esse serviço) e biblioteca municipal (em formação). As primeiras luminárias datam do ano de 1916, doadas pelo senhor Jerônimo Antônio Coimbra (samita) que era conselheiro, funcionava com lâmpadas de gás acetileno.
O telégrafo foi instalado no ano de 1924.
Em 1940 por volta de 6.000 habitantes, matadouro municipal, 01 hotel e 04 pensões, 02 centros de saúde, 03 escolas, 01 cinema, loja maçônica, templos religiosos, aeroclube, 103 estabelecimentos comerciais, 02 exportadoras, 19 estabelecimentos industriais, 02 estabelecimentos bancários, 1.434 construções, sendo 1.200 com energia elétrica, 300 telefones em instalação, 01 rádio (Difusora), 02 jornais.

 PIONEIROS (AÇÕES)

Acima: Gumercindo Ferreira (21 dias de São Paulo a Rio Verde)

 

Praticamente todos os pioneiros (colonizadores) adquiriram posses, tendo assim vidas bem prósperas e abastadas. Dentre os colonizadores dessa importante cidade do sudoeste goiano e de Goiás podemos citar:
Antônio (pai), Francisco, Joaquim, Lino e José, da família Pádua Lara, procedente de Minas Gerais.
Vicente e Francisco, da família Oliveira Pontes, procedente de Uberaba, Minas Gerais.
Francisco, da família Ferreira Coelho, de procedência ignorada.
Antônio (pai), Francisco, Roque Jerônimo, Adolfo, Antônio e Reginaldo, da família Rodrigues Nunes, proveniente de Uberaba, Minas Gerais.
Mateus, Alexandre, Antônio, Camilo, Francisco e João, da família Quintiliano da Silva, proveniente de Uberaba, Minas Gerais.
Benevenuto e Joaquim, da família Caetano Teles, proveniente de Anicuns, Goiás.
Quintiliano, José e João, da família José da Silva.
Manoel, José, Manoel Antônio, José Cândido, Manoel Joaquim, Manoel Evangelista e José Claudino, da família Peres.
Teófilo e Leopoldino, da família Melo Cabral.
Domingos e Luiz, da família Crisóstomo de Oliveira Castro.
José, da família José do Couto.
Herculano José, da família Carneiro de Mendonça, proveniente de Paracatu, Minas Gerais.
Bernardo, da família Ribeiro da Cunha.
José Francisco, da família Rodrigues Goulart.
José de Jesus, da família Ferreira.
Quintiliano, José e Joaquim Caetano, da família Silva.
Filisbino, da família Coelho de Moraes.
Gabriel Antônio, José Joaquim, José Ferreira, Joaquim José, Alexandre José, Antônio Joaquim, Firmiano Antônio, da família Moraes.
Pedro, da família Luiz Cruvinel, proveniente de São Roque, Minas Gerais.
João, da família Silva Leão.
Antônio Francisco, João Francisco e José Francisco, da família Fontoura.
Joaquim Antônio, José, João, Manoel, Januário e Josefa, da família Furtado de Mendonça.
Bento e Jesuíno, da família Veloso do Carmo, proveniente de Uberaba, Minas Gerais.
Aniceto José, Antônio José, Francisco José, Joaquim Antônio, José Joaquim e Joaquim José, da família Cabral.
Manoel Joaquim, Joaquim José e Francisco José, da família Silva Prata.
Ladislau, da família Borges Campos, proveniente de Formiga, Minas Gerais.
Proto, Carlos, Jeremias e Eulália Francisca, da família Arantes, proveniente de Formiga, Minas Gerais.
Valeriano, Joaquim, José Joaquim, João Antônio e Modesto Antônio, da família Leão.

 

Hospital Evangélico - Anos 60
Hospital Evangélico

No ano de 1937, dada a grande necessidade de se ter um hospital na cidade, o médico e missionário Donald C. Gordon, juntamente com sua esposa D. Helena, que era enfermeira, tenta conseguir alguns lotes para construção do mesmo, só que naquela época era proibida a doação de lotes públicos para entidades estrangeiras, a saída, então, foi um grupo de amigos dos Gordon’s que compraram os lotes e os repassaram para a Fundação Presbiteriana pelo mesmo valor, tornando possível a construção da “Casa de Saúde”. Com o empenho do Dr. Gordon a primeira máquina de raio-X veio logo em seguida, já em 1938. A história e o crescimento do Hospital Evangélico de Rio Verde (hoje, Hospital Presbiteriano Dr. Gordon) mistura-se com a história da família Gordon e com a da cidade de Rio Verde, haja vista que inúmeras foram as ampliações, visando ao melhor atendimento aos seus pacientes, que é a meta principal dessa insituição médica.
Rio Verde é hoje a cidade que mais produz grãos no estado de Goiás, a 5ª em população, 4ª em extensão geográfica, 3ª em arrecadação de impostos, transformando-se na maior cidade do sudoeste goiano, e uma das principais de Goiás.