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História - O melhor do bairro de Morumbi, São Paulo, SP

Morumbi

Em 1956, o bairro do Morumbi "era do outro lado da colina", e os acessos para o mundo além Rio Pinheiros se limitavam a algumas poucas ruas e avenidas, alguma delas de terra.
O bairro do Morumbi nasceu com status de bairro nobre - grandes casas ocupavam enormes terrenos nas imediações da Rua São Valério, uma das poucas que ligavam a Francisco Morato ao bairro de Cidade Jardim. Hoje, 50 anos depois, essa mesma rua é uma via congestionada, como tantas outras.
A década de 60 foi decisiva para o crescimento do bairro. Em outubro de 1960 foi inaugurado o Estádio Cícero Pompeu de Toledo (do São Paulo Futebol Clube). Um ano depois foi entregue a nova sede da Escola Graduada Americana, em seu atual endereço, Avenida Giovani Gronchi, assim como o Colégio Santo Américo em uma travessa da mesma avenida.
Em 1964, o governador Adhemar de Barros negociou com a família Matarazzo, em troca de dívidas fiscais do grupo com o Estado, o enorme prédio que, desde 1970, na gestão de Roberto Sodré, é sede do Governo do Estado de São Paulo, o famoso Palácio dos Bandeirantes. Enquanto grandes empreendimentos vinham para o Morumbi, também devagar eram construídas lindas casas na área que foi da família Oscar Americano. Mantendo o sentimento de preservação ambiental, que já estava presente, em 1948, nos projetos concebidos e desenvolvidos por Oscar Americano, deixando claro o seu pioneirismo.

Desenvolvimento acelerado
Foi no final dos anos 60, início dos 70, que o interesse pela região começou de fato. Com a saturação de outros bairros, como Itaim Bibi, Campo Belo, Brooklin, Moema e Pinheiros, os grandes empreendimentos foram chegando: Condomínio Portal do Morumbi, Hospital Albert Einstein, Colégio Visconde de Porto Seguro, muitas casas e alguns grandes prédios residenciais.
Devagar surgiram pontos comerciais, como padarias, açougues, sapateiros, lavanderias. supermercados ainda não havia. Por conta dos grandes espaços, dois cemitérios foram inaugurados: o da Paz, em 1965, e o Morumbi, em 1968.

Os contrastes - Paraisópolis
Há, por outro lado, uma grande população carente que vive nas inúmeras favelas da região. Estima-se que só na Paraisópolis vivam cerca de 80 mil pessoas em 17.730 domicílios que por sua vez estão em um milhão de metros quadrados. Com uma vasta (e impermeável) área, ela mostra que está tão consolidada quanto a região vizinha. Há dez anos, Paraisópolis contabilizava 33 mil habitantes, nos últimos anos cresceu vertiginosamente, formando a segunda maior favela da cidade de São Paulo.
Paraisópolis é originária do loteamento da antiga Fazenda Morumbi, feito em 1921, que definiu 2.200 lotes de 500 m² e ruas de 10 m de largura. Os lotes acabaram sendo, aos poucos, ocupados por grileiros e posseiros.

Fonte: Subprefeitura Campo Limpo