CIDADE CANÇÃO
A denominação Maringá vem da síncope referente à “Maria do Ingá”, que ficou consagrada na música do compositor mineiro Joubert de Carvalho, no final da década de 30, e que inspirou a sugestão da Srª Elisabeth Thomas, esposa de Mr. Arthur Thomas – um dos diretores da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná – colonizadora da cidade. Por essa razão, hoje Maringá recebe o codinome de “Cidade Canção”. Com o status conquistado de cidade-pólo de uma das mais produtivas regiões do país, com cerca de dois milhões de habitantes, Maringá surgiu no período de ouro do Ciclo do Café, que deu impulso inicial ao desenvolvimento do município.
Hoje, a zona rural apresenta diversificada produção agrícola composta de soja, algodão, milho, cana-de-açúcar e trigo, sendo também grande produtora do bicho-da-seda. Os setores industriais de maior destaque são os de alimentação, confecção, agroindústria e metal-mecânico.
INFRA-ESTRUTURA
Administrada pela equipe do prefeito Silvio Magalhães Barros II, Maringá conta atualmente com 10 hospitais, 22 hotéis, 46 restaurantes, 40 agências de viagens, 46 agências bancárias, 18 parques industriais e 1.361 indústrias. Com localização geográfica privilegiada, a cidade possui um dos maiores entroncamentos rodoviários do Estado, facilitando o acesso a todas as regiões do país.
O moderno Aeroporto Regional Silvio Name Junior tem pista com 2.100 metros de comprimento e permite pousos e decolagens de aeronaves de médio e grande porte. Três empresas operam linhas regulares que ligam a cidade às principais metrópoles brasileiras.
EXEMPLO NA EDUCAÇÃO
Nas áreas educacionais de ensino técnico e, especialmente, de formação superior, Maringá apresenta uma série de opções, onde são oferecidos mais de 100 cursos de graduação para 24,5 mil estudantes. A Universidade Estadual de Maringá e o Cesumar – Centro Universitário de Maringá – constituem-se em importante fator de crescimento e desenvolvimento do município. O campus da UEM encontra-se em uma área de 110 alqueires. Os cursos de graduação e pós-graduação são amplamente assessorados por laboratórios, núcleos de processamento de dados, imprensa, biblioteca, entre outros. Oferece ampla assistência aos estudantes, além de prestar inúmeros serviços à comunidade local. Na área de ensino superior a cidade dispõe de outros centros educacionais importantes, como a Faculdade Alvorada de Maringá, Uningá, Uniandrade, Unifamma, Faculdades Maringá e Faculdades Nobel.
PONTOS TURÍSTICOS
O principal símbolo de Maringá, e que vale a pena conhecer, é a Catedral Metropolitana Basílica Menor Nossa Senhora da Glória. Com 114 metros de altura e mais 10 metros de cruz no topo, a torre em forma de cone ostenta a condição de terceiro monumento mais alto da América do Sul e o 10º maior do mundo. Em frente à catedral, a imagem de Nossa Senhora da Glória, esculpida em pedra-sabão e medindo 2 metros de altura, representa a Padroeira abençoando a cidade. Além da arquitetura moderna, a população dispõe de 26 m2 de área verde por habitante.
O Parque do Ingá é a reserva florestal mais famosa da cidade. Considerada área de preservação permanente, exerce funções de lazer e funciona como centro de pesquisa e prática de educação ambiental. O parque possui uma área de 47,3 hectares, dispondo de lago artificial, zoológico com exposição de animais da fauna regional, parque infantil, pista de cooper, quiosque, Gruta Nossa Senhora Aparecida, lanchonete e um jardim imperial japonês. Formado por reserva nativa e lago com fonte natural, o Parque do Ingá também serve de habitat natural para várias espécies de animais silvestres. Outros importantes componentes do “pulmão verde” da cidade são o Bosque 2 – também chamado de Bosque dos Pioneiros – e o Horto Florestal Dr. Luiz Teixeira Mendes. As duas áreas de preservação ambiental conservam até hoje parte da floresta nativa que foi predominante na cidade e região.
No lado sul da cidade, o Parque das Grevíleas possui uma área de 44.000 m2, composta exclusivamente por uma espécie de árvore – a grevílea. Possui também uma pista de 1.060 metros para caminhadas.
AMPLO ESPAÇO CULTURAL
Obra que leva o nome do primeiro teatrólogo de Maringá, o Teatro Calil Haddad é a maior casa de espetáculos de todo o norte do Paraná. Em seu complexo funciona o Museu Histórico e Botânico “Helenton Borba Cortes”. O Teatro Banestado possui capacidade para 300 espectadores em uma área de 415 m2. Construído em alvenaria e madeiramento com encaixe – sem a utilização de pregos ou parafusos – o Templo Budista possui dois pavimentos com uma área de 688 m e foi inaugurado em 29 de maio de 1983. Outro templo religioso de igual importância para a cidade é a Mesquita Muçulmana. O Museu da Bacia do Paraná está sediado na primeira casa construída em Maringá, em 1946, para ser a residência do administrador da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, à qual foi cedida e removida para a Universidade Estadual de Maringá. O Turismo de Eventos também tem sido uma área de atuação em crescimento na cidade. Entre os destaques no calendário anual do setor está a Expoingá – uma das mais importantes feiras agropecuárias do país e mais importante da região. A “Festa da Canção”, a “Festa das Nações”, o “Paraná Fashion”, o “Festival Nipo-Brasileiro”, o “Hallel” – um dos mais expressivos eventos católicos do país – e o “Femucic” – Festival de Música Cidade Canção – complementam o calendário de eventos sócio-culturais do município.
TRADIÇÃO NO ESPORTE
Na área esportiva, Maringá promove anualmente, no dia 21 de abril, a tradicional Prova Rústica Tiradentes – a segunda do país em número de atletas inscritos. O evento reúne grandes nomes do atletismo nacional e é a maior do país para categorias de 7 a 17 anos. Foi nas disputas da Prova Tiradentes que surgiu o maratonista herói das Olimpíadas de Atenas, Vanderlei Cordeiro de Lima, e outros campeões nacionais.
Equipes esportivas amadoras da cidade mantém-se em destaque nas disputas de competições estaduais, nacionais e até internacionais em várias modalidades. Nas Olimpíadas de Atenas, em 2004 – por exemplo – a seleção brasileira de Handebol teve em seu elenco três jogadores maringaenses (Alexandre, Jair Henrique e Renato Tupã, além do auxiliar-técnico Valmir Fassina. Na década de 90 a forte equipe de Voleibol, de Maringá, foi responsável pela apresentação da maior torcida nas disputas da Liga Nacional da modalidade.
O apreço dos torcedores maringaenses pelo esporte amador permanece ainda hoje, especialmente em relação às equipes de Handebol e Futsal (representado pela Amafusa).
ESTÁDIO WILLIE DAVIDS
Na área futebolística, Maringá tem como um de seus principais ícones o Estádio Regional Willie Davids, cuja história teve início no ano de 1961, quando foi construído. Herdou o nome de seu projetista – um engenheiro inglês da Companhia de Terras Melhoramentos Norte do Paraná. Em 62, ainda com as arquibancadas escavadas no barranco, o estádio serviu de sede para que o Grêmio Esportivo de Maringá disputasse pela primeira vez o Campeonato Paranaense de Futebol. Foi o campeão entre os representantes da região Norte. Em 1963 o já famoso “galo guerreiro” foi campeão do Estado. O mesmo feito se repetiu em 64, elevando o time à condição de bicampeão paranaense e tricampeão do Norte. Em 65 e 67 foi vice do Estadual. Em 69 subiu para a série B do Campeonato Brasileiro. A primeira obra de reforma no Estádio Willie Davids ocorreu em 1975. A reinauguração ocorreu no início de 1977, ano em que foi registrado o recorde de público no estádio no jogo entre o Grêmio e o Coritiba, pela final do quadrangular do primeiro turno do Campeonato Paranaense daquele ano. O público foi de 33 mil torcedores.
