História - O melhor do bairro de Santana, Manhuaçu, MG

 Manhuaçu

Município de Manhuaçu

"Capital do café de montanhas"

             Brasão                                             Bandeira

                             


 

Aniversário           5 de novembro

Fundação             5 de novembro de 1877

Gentílico                manhuaçuense


Lema                     "Construindo Manhuaçu que todos queremos"
 

Prefeito(a)               Sergio Breder (PPS) (2009 – 2012)

Localização           20° 15" 28" S 42° 02" 02" O20° 15" 28" S 42° 02" 02" O

Unidade federativa      Minas Gerais

Mesorregião           Zona da Mata IBGE/2008 [1]

Microrregião          Manhuaçu IBGE/2008 [1]

 

Municípios limítrofes     Manhumirim, Simonésia, Santa Bárbara do Leste, Vermelho Novo, Caputira, Matipó, São João do Manhuaçu, Luisburgo, Reduto, Raul Soares

Distância até a capital         290 km

Características geográficas

Área            627,281 km²

População   78.605 hab. est. IBGE/2009 [2]

Densidade     117,6 hab./km²

Altitude   635 m

Clima  tropical Aw

Fuso horário  UTC-3

Indicadores
 

IDH 0,776 médio PNUD/2000 [3]

PIB R$ 908,147.12 mil IBGE/2007 [4]

PIB per capita   R$ 12,223.58 IBGE/2007 [5]

 

Manhuaçu é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2009 era de 78.605 habitantes.Como chegar: Manhuaçu é cortada pelas rodovias MG 111 e BRs 262 e 116. A cidade está a 290 km de Belo Horizonte, 224 km de Vitória,420 km do Rio de Janeiro,70 km de Carangola e 80 km de Caratinga.


Etimologia
O topônimo Manhuaçu é de origem tupi. Segundo Sampaio significa "chuva grande" com base nos termos aman"y mais asu. Hélio Consolaro apresenta a explicação como sendo do tupi mandi (peixe) mais, yuba "amarelo" mais asu "grande", outros confirmam o historia que Manhu é igual rio, e Açu significa grande. Manhuaçu = (Rio Grande).


História
Emancipado em 5 de novembro 1877, Manhuaçu só passou à condição de cidade alguns anos depois. Nesse período, perdeu uma área territorial que originou mais de 70 municípios da porção leste do estado de Minas Gerais. O primeiro distrito a se emancipar foi Caratinga, em 1890, e os últimos, Reduto e Luisburgo, em 1995. Hoje o município tem 622 km² e continua sendo o maior da micro-região, além de ser pólo-econômico ,de prestação de serviços e oferecer a melhor infra-estrutura hoteleira para turismo da região Vertente do Caparaó.
Atualmente, além da sede, os distritos são: Dom Correia, São Sebastião do Sacramento, Vila Nova, Realeza, Ponte do Silva, São Pedro do Avaí, Palmeiras do Manhuaçu e Santo Amaro de Minas, com as vilas de Palmeirinhas, Bom Jesus de Realeza.
O nome do município é originado da palavra indígena mayguaçu, que significa rio grande, numa designação dos índios, os primeiros habitantes, ao rio local.
A ocupação e o povoamento da Zona da Mata, onde está Manhuaçu, tem muita relação com os povos indígenas, mas o desenvolvimento do café, sua principal riqueza, aconteceu com grande destaque durante o Ciclo do Ouro, no Brasil Colônia. Enquanto as regiões de Ouro Preto, São João del-Rei, Mariana e Congonhas se baseavam na extração mineral, a Zona da Mata se dedicava aos produtos agrícolas, justamente para suprir a demanda dos mineradores.
Os primeiros grupos de sertanistas que chegaram às partes dos rios Pomba, Muriaé e Manhuaçu tinham como objetivo a captura dos índios para trabalharem como escravos nas fazendas da capitania do Rio de Janeiro, além de buscas de riquezas minerais e medicinais (como a planta chamada poaia ou ipecacuanha) e, posteriormente, com a intenção de criar fazendas férteis na região.
No início do século XIX, o comércio de poaia se estabeleceu em Manhuaçu, através de Domingos Fernandes Lana que, junto com os índios, abriu caminhos para diferentes locais da área recebendo o título de desbravador do Manhuaçu.
Alguns anos mais tarde, o guarda-mor Luís Nunes de Carvalho e o alferes José Rodrigues da Siqueira Bueno, vindos de Ponte Nova e Abre Campo (Manhuaçu pertenceu a Ponte Nova até 1877), implantaram as primeiras unidades de exploração agrícola, usando da mão de obra indígena.
O declínio do Ciclo do Ouro intensificou o processo de ocupação da Zona da Mata. Em 1830, a pecuária começou a desdobrar-se para o interior do estado e o café foi expandindo-se. Manhuaçu foi influenciado e, já nesse período, adotou o produto como sua principal cultura. A população deixou a região aurífera e foi para as lavouras de café. Entre 1822 e 1880, a região viu seu número de habitantes saltar de 20 para 430 mil pessoas.
O café já se tornara, em 1830, o principal produto de exportação de Minas Gerais, sendo a Zona da Mata a maior produtora. Começou pela fronteira com o Rio de Janeiro e depois foi se interiorizando em Minas Gerais.
Na área que hoje corresponde a Manhuaçu, e como forma de pacificar os indígenas que lutavam bravamente contra os invasores brancos, em 1843 foi fundado um aldeamento pelo curador Nicácio Brum da Silveira, no local que hoje é o bairro Ponte da Aldeia.
Diversas fazendas foram surgindo, aumentando desta maneira o número de povoadores, que começaram a trazer suas famílias, criando gado bovino e suíno e iniciando o plantio de café. Em 1846, autorizado pelo curador do município, Antônio Dutra de Carvalho alugou alguns índios para a abertura da primeira estrada.
Três foram os fatores decisivos para a rápida expansão cafeeira: a fácil obtenção de terras adequadas ao cultivo; a abundância de escravos, dispensados da mineração; e os altos preços do café no mercado externo.
Contudo, o transporte era um grande obstáculo e aumentava os custos do café. A solução do problema veio em pouco tempo. As estradas de ferro Leopoldina Railway e Dom Pedro II alcançaram os centros comerciais da região e a produção começou a ser escoada mais rápida e facilmente.
O café criou uma enorme dependência, inclusive uma ligação maior com o Rio de Janeiro, já que era o caminho da exportação, mas foi ele também que impulsionou o crescimento urbano na segunda metade do século XIX. Nesse período foram elevados a município: Mar de Espanha (1851), Juiz de Fora e Ubá (1853), Leopoldina (1854), Muriaé (1855), Cataguases (1875), Manhuaçu (1877) e Carangola (1878).
Conforme o Diagnóstico Municipal de Manhuaçu (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais – Sebrae, 1996:14): “A parte que corresponde a Manhuaçu, entre 1860 e 1874, também foi influenciada com a chegada de imigrantes alemães, suíços e franceses, vindos da Colônia de Nova Friburgo (RJ) e do Vale do Canaã (ES)”. Na mesma época, havia três povoados, que nucleavam a população residente nas fazendas do atual Manhuaçu: Santa Margarida, São Simão e São Lourenço. Foi neste último que surgiram, em 1872, as primeiras manifestações em prol da emancipação político-administrativa.
A freguesia de Manhuaçu foi criada em 1875 e instituída em 1878, enquanto o município foi criado em 5 de novembro de 1877. Sua sede inicialmente foi em São Simão (hoje Simonésia) e transferida para a Vila de São Lourenço em 1881.
Em 1905, a produção cafeeira da Zona da Mata era significativa, sendo Muriaé o maior produtor, com 1,5 milhão de arrobas. Contudo o Rio de Janeiro ainda era o maior produtor nacional, até que a hegemonia fluminense entrou em decadência e foi superada por São Paulo, que antes estava atrás de Minas Gerais. Entre os anos de 1880 e 1930, o café ganhou força na região mineira, foi nesse período em que se desenvolveu a produção de Manhuaçu:
No entanto, em 1896, a disputa pelo poder local entre dois coronéis, Serafim Tibúrcio da Costa e Frederico Antônio Dolabela, teria provocado conseqüências negativas na economia.


 

Moeda (o Boró) que foi emitida pelo coronel Serafim Tibúrcio da Costa

 

Coronel Serafim Tibúrcio da Costa


Após perder as eleições de modo considerado fraudulento, o Coronel Serafim Tibúrcio e seu companheiro Coronel Antônio de Miranda Sette pegaram em armas, proclamando a República de Manhuaçu, inclusive emitindo títulos de crédito em nome da Fábrica de Pilação de Café e nomeando autoridades. A polícia estadual não conseguiu superar os coronéis Tibúrcio e Antônio de Miranda e seus homens. Com o apoio das forças federais, o levante foi derrubado e os revoltosos fugiram pelo vale do Manhuaçu, fundando pequenos povoados como Alegria de Simonésia e até o estado do Espírito Santo.
Apesar das disputas políticas e dificuldades, no final do século XIX e início do XX, a população de Manhuaçu já dispunha do jornal O Manhuaçu (criado em 1890), da Estrada de Ferro Leopoldina (1915), da Companhia Força e Luz de Manhuaçu (1918) e do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais (1920). Ainda hoje, vários casarões dessa fase estão de pé e abrigam famílias, empresas e entidades, no trecho antigo da cidade.
Durante o último século famílias italianas e das comunidades árabes se mudaram para Manhuaçu, ampliando a diversidade iniciada com a vinda suíços, franceses e alemães.
Transferências de sede
Pela lei provincial nº 2557, de 3 de Outubro de 1880, transfere a sede da vila da vila de São Simão para a de São Lourenço. Pela lei provincial nº 2766, de 30 de Setembro de 1881, transfere novamente a sede da vila de São Lourenço para o município de Manhuaçu.


Ratificação de grafia
Manhuassu para manhuaçu teve sua grafia alterada, pela nº 336, de 27 de Dezembro de 1948.


Geografia
O município localiza-se na porção norte da Mesorregião da Zona da Mata mineira. A sede dista por rodovia 290 km da capital Belo Horizonte.


Relevo
A altitude da sede é de 635 m, possuindo como ponto culminante a altitude de 1730 m.


Clima
O clima é do tipo tropical com chuvas durante o verão e temperatura média anual em torno de 21°C, com variações entre 15°C (média das mínimas) e 27°C (média das máximas). (ALMG)


Hidrografia
O município está inserido na bacia do rio Doce, sendo banhado pelo rio Manhuaçu.


Demografia
População Total: 78.605 mil habitantes
• Urbana: 59.280 mil habitantes
• Rural: 15.017 mil habitantes
• Homens: 38.399
• Mulheres: 35.898
(Fonte: AMM)
Densidade demográfica (hab./km²): 105,5
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 19,4
Expectativa de vida (anos): 73,4
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,8
Taxa de Alfabetização: 84,1%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,776
• IDH-M Renda: 0,710
• IDH-M Longevidade: 0,806
• IDH-M Educação: 0,811
(Fonte: PNUD/2000)


Rodovias

• BR-116
• BR-262


Principais bairros

• Baixada
• Bom Jardim
• Bom Pastor
• Campo de Avião
• Catuai
• Centro
• Colina
• Coqueiro
• Engenho da Serra
• Industrial • JK
• Lajinha
• Matinha
• Nossa Senhora Aparecida
• Pedregal
• Pinheiro
• Pinheiro II
• Pinheiro III
• Ponte da Aldeia
• Pouso Alegre • Sagrada Família
• Santa Luzia
• Santa Inês
• Santa Terezinha
• Santana
• Santo Antonio
• São Jorge
• São Vicente
• Operarios
• Todos os Santos


Distritos


• Dom Corrêa.
• Palmeiras do Manhuaçu.
• Ponte do Silva.
• Realeza.
• São Pedro do Avaí.
• São Sebastião do Sacramento.
• Vilanova.


Economia


Hoje Manhuaçu já possui a segunda maior economia da Zona da Mata ficando à frente de Ubá e Muriaé que possuem uma população maior. O café ainda representa boa parte da renda da cidade, sendo característico da nossa região. Mas, hoje, Manhuaçu conta com uma prestação de serviços e uma diversificação no comércio tão grande que a cidade abre espaços para novos elementos no setor de varejo. Isso fez com que grandes redes como Ricardo Eletro, Magazine Luiza, Casas Bahia, Coelho Diniz e Ponto Frio se instalassem na cidade.
Com essas mudanças em menos de três anos, o comércio local se aprimorou obrigando pequenas lojas típicas da cidade a investirem maçiçamente para atrair os clientes. O setor de prestação de serviços vem crescento também junto com essa alta: novas empresas relacionadas com cobrança, marketing, tv, rádio, assim como também telefonia fixa e móvel, se instalaram e hoje operam com ganhos muito significativos. A cidade tornou-se um pólo comercial e industrial.


Educação


A área educacional de Manhuaçu sofreu algumas mudanças e trouxe algumas melhorias para a cidade.Eram pequenas instituições e hoje se tornaram grandes empresas que construíram história e são reconhecidas no Brasil inteiro. No princípio, só existia uma faculdade, a Fadileste, que surpreendeu a população com o reconhecimento de seus cursos, mas havia um problema, pois sua localização era no distrito de Reduto o que dificultava o acesso dos alunos. Reduto emancipou-se, transformando-se em um município. Logo depois se cria uma nova instituição, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu - FACIG, localizada bem no centro da cidade. Isso facilitava o acesso dos alunos e trouxe grande satisfação à população. Dos mesmos mantenedores, surge o Colégio América, que trouxe para Manhuaçu o maior grupo educacional do país, o Colégio Objetivo e os cursos a distância da Universidade Paulista - UNIP. Do ideal de dois professores da rede pública estadual surge a Escola do Futuro. Desse empreendimento, visando a atender com qualidade os estudantes que, em grande número, ainda saíam da cidade em busca de ensino superior, surgiu a FACULDADE DO FUTURO. Muitos anos de conquistas dessas instituições de ensino tornaram-nas grandiosas na cidade, oferecendo cursos técnicos,tecnológicos,superiores e de pós-graduação à população,em várias áreas.


Escolas públicas de Manhuaçu

• Caixa Escolar da Escola Estadual Pearl White Slaib Fadlala
• CESU-Centro de Estudos Supletivos de Manhuaçu
• Colégio Tiradentes da Polícia Militar MG
• Escola Estadual de Manhuaçu
• Escola Estadual João Xavier da Costa
• Escola Estadual Maria de Lucca Pinto Coelho
• Escola Estadual Pearl White Slaib Fadlala
• Escola Estadual Renato Gusman
• Escola Estadual São Vicente de Paulo
• Escola Municipal São Vicente de Paulo-CAIC


Saúde


No município de Manhuaçu encontra-se um dos hospitais filantrópicos de destaque em todo estado de Minas Gerais por sua alta taxa de ocupações e dedicação a seus pacientes. O Hospital César Leite conta hoje com 216 leitos, sendo 34 particulares e convênios e 182 credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, um percentual de 84,2% apenas para o SUS. Sua taxa de ocupação total gira em torno de 96%. A administração do hospital empenha-se em exercer a filantropia aumentando o atendimento ao SUS na parte de cirurgias eletivas, parto humanizado, cirurgias de catarata e transplante de córnea que já é realizado no hospital. Os dirigentes mantêm-se otimistas e com muita fé e criatividade, apesar da crise no setor da saúde, têm procurado sanear as finanças da instituição e continuar investindo na qualidade do atendimento e no cumprimento da função social e humanitária da instituição. "Nós entendemos que o que nos diferencia hoje dos outros hospitais filantrópicos do estado é a transparência, dedicação e a capacidade que sua atual diretoria tem de conviver com as dificuldades e também por ele ser hoje uma entidade muito bem organizada e saneada", declara Ronald Magno Fucio Sousa, administrador do César Leite e um dos responsáveis pelos índices positivos do hospital. Apesar das dificuldades enfrentadas pelos hospitais credenciados ao SUS, a entidade tem conseguido realizar melhorias significativas na qualidade do atendimento ao paciente, através de reformas e melhoramentos em sua estrutura física através de investimentos em tecnologia e setor de pessoal. Nos últimos dois anos, foram investidos R$ 2 milhões nos diversos setores da entidade, adquiridos através de emendas parlamentares e com recursos próprios do Plancel, plano de saúde do hospital. Graças a esse investimento foi inaugurado um setor de Pediatria com capacidade para 30 leitos (com acomodação inclusive para mães); houve reformulação geral do bloco cirúrgico com nove salas, atendendo todas as reivindicações da Vigilância Sanitária e dos profissionais. Foram adquiridos diversos equipamentos para maternidade além da construção de uma lavanderia. Todas as enfermarias credenciadas pelo SUS foram reformadas e investidos cerca de R$ 160 mil na informatização do hospital, tornando integradas a recepção, farmácia e faturamento para gerar um controle perfeito de saída e gastos de materiais.

Fatos curiosos do passado de Manhuaçu

Município de Manhuaçu, MG
Linha de Manhuaçu-km 574,142 (1960) MG-1736
Inauguração: 11.12.1915
Uso atual: demolida sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido)

HISTORICO DA LINHA: A linha que ligava a estação de Recreio a Santa Luzia (Carangola) teve a sua concessão e construção a cargo da Companhia Alto Muriaé, estabelecida em 1880. Em 2/5/1883, a empresa foi incorporada pela E. F. Leopoldina. Uma alteração de traçado da linha original para Muriaé levou a Leopoldina a passar por uma pequena extensão dentro de território fluminense, onde estava Santo Antonio (Porciúncula), retornando para Minas, seguindo para Carangola, onde chegou em 1887. De 1911 a 1915, a Leopoldina prosseguiu a linha até Manhuaçu, seu ponto final. O trecho Manhuaçu-Carangola foi fechado em 23/07/1975. Porciúncula-Carangola foi fechado em 1977, e em 1979, fechou-se a linha entre Cisneiros e Porciúncula. O pequeno trecho Recreio-Cisneiros nunca foi oficialmente suprimido.

A ESTAÇÃO: A estação de Manhuaçu, terminal da linha de Manhuaçu da E. F. Leopoldina, foi inaugurada em 1915. Nos anos 20, havia um projeto para se ligar a linha com a linha de Caratinga, situada não muito longe a oeste, na estação de Matipoó (Raul Soares), mas este projeto nunca saiu do papel. Em 23/07/1975, a Refesa suprimiu o trecho da linha entre Manhuaçu e Carangola, fechando definitivamente a estação. Os trens de passageiros, então fazendo a linha Rio de Janeiro-Três Rios-Recreio-Manhuaçu, ainda chegavam ali em 1970, e devem ter sido extintos com a supressão do trecho em 1975. Em 1970, o trem de passageiros que partia da estação de Recreio todos os dias às 6 da manhã chegava em Manhuaçu às 20:10, e saía de volta para Recreio e Rio de Janeiro às 5:50 da manhã do dia seguinte. A estação já foi demolida.
(Fontes: Helenita Luiza Teixeira; Acervo Casa de Cultura de Manhuaçu; Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938; Guia Geral de Estradas de Ferro do Brasil; Guias Levi, 1932-1980)
 

                     

 

Estação ferroviária inaugurada em Manhuaçu em 1915            Trem vindo de Leopoldina próximo a Manhuaçu

 

Ponto de Parada do trem em Manhuaçu, no bairro Engenho da Serra.

 

Mais fotos

 

Manhuaçu próximo a ponte dos Arcos em 1960.