História - O melhor do bairro de Jundiaí, SP

Dados estatísticos da cidade de Jundiaí

Estado: São Paulo
Mesorregião: Macro Metropolitana Paulista
Microrregião: Jundiaí
Região: Metropolitana

Municípios limítrofes: Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Franco da Rocha, Cajamar, Pirapora do Bom Jesus, Cabreúva, Itupeva, Louveira, Itatiba, Jarinú.

Distância até a capital: 60 quilômetros

 

Características geográficas:

Área: 431,969 km²
População: 342.983 hab. (SP: 19º) - est. IBGE/2007
Densidade: 807,1 hab./km²
Altitude: 761 metros
Clima: Tropical de altitude
Fuso horário: UTC-3

 

Indicadores:

IDH: 0,857 (SP: 4°) - elevado PNUD/2000
PIB: R$ 10.185.096 mil (BR: 25º) - IBGE/2005
PIB per capita: R$ 29.541,00 IBGE/2005

(fonte: Wikipedia.org)


História de Jundiaí

A versão mais conhecida sobre a fundação de Jundiaí, conta que a cidade teve origem em um pequeno povoado, criado pelo casal Petronilha Antunes e Rafael de Oliveira por volta de 1615.

Este casal de amantes, devido a uma história de adultério, estabeleceu-se em um local conhecido por Mato Grosso de Jundiaí, que era ponto de passagem de desbravadores a caminho do interior.

Jundiá - Palavra de origem tupi-guarani, que denomina uma espécie de peixe que tem barbas e não tem escamas, da família dos bagres e y que significa rio = Rio dos Jundiás

A povoação de Jundiaí começou a ser reconhecida a partir de 1651, com a inauguração da capela dedicada à Nossa Senhora do Desterro "dois anos após o inicio de sua construção". 0 que remete à 1649, à existência de um povoamento regular. Nesta época, a presença de uma "capela curada" era essencial para o reconhecimento de uma comunidade.
Em 14 de dezembro de 1655, Jundiaí foi elevada à categoria de vila, sendo seu primeiro plano urbanístico efetuado em 1657. No entanto, o primeiro contato entre europeus e indígenas, bem como, a efetiva ocupação da região pelos brancos, constituem-se ainda em objetos de muitos estudos e especulações.

No século XVII, quando da efetiva fixação do branco nesta região, a agricultura possuía a função de subsistência, muito embora haja notícias da exploração de frutas cítricas e marmelais.

No século XVlll, com o crescente desenvolvimento da então Província de São Paulo (Estado), houve a implementação de pequenas atividades relacionadas às Tropas de Comércio, particularmente as de natureza comerciais; como estalagens e pequenos "emporiuns".

No século XIX, após a implementação da cafeicultura no Estado – primeiro no Vale do Paraíba e, posteriormente, no Oeste Paulista – algumas áreas de Jundiaí também foram destinadas a este tipo de plantio, inclusive com a utilização da mão de obra negra escrava.

De vila a cidade

Elevada à categoria de cidade em 28 de março de 1865, Jundiaí tornou-se, nas décadas seguintes, numa estratégica área de entroncamento ferroviário. Em 1887, concluiu-se a Ferrovia Santos – Jundiaí. Em 1872, era inaugurada a Cia. Paulista de Estradas de Ferro, em 1873 a Cia. Ituana, em 1890 a Cia. Itatibense e, finalmente, em 1891 a Cia. Bragantina.
Com o desenvolvimento ferroviário, surgiram pólos de imigração na região, com a chegada de ingleses, espanhóis e italianos.

Após a substituição da mão-de-obra negra escrava, o processo de imigração em Jundiaí foi impulsionado por intermédio de incentivos governamentais. Como exemplo, pode-se citar a criação do Núcleo Colonial "Barão de Jundiaí", implementado pelo então Presidente da Província de São Paulo, Dr. Antônio de Queiroz Telles (Conde do Parnaíba), filho do Barão de Jundiaí e agraciado também com o título de "Apóstolo da Imigração Italiana" .

Com a chegada do final da segunda metade do Séc. XIX, e praticamente nos finais da Monarquia brasileira: Jundiaí era considerada um expressivo centro produtor de café em São Paulo.

Em 1887 e 1890, houve uma massa migratória vinda de região de Veneto, Piemonte e Lombardia, na Itália. Foi então que a partir de 1890 a cidade começou a receber um maior número de imigrantes italianos.

Talvez, Jundiaí não tenha sido o eldorado sonhado pela "boa gente" que aqui aportara, porém, a estreita convivência com a laboriosa colônia fez com que, desde de logo, as influências começassem a surgir numa perfeita e entrosada cultura, numa verdadeira miscigenação em conseqüência das gerações que iam sucedendo-se.

Depois desse surto imigratório, a cidade começou a deixar aquele ar das velhas cidades Luso brasileiras, para ser marcada por um neoclassicismo tipicamente italiano. E assim, o italiano através de sua milenar civilização foi criando uma nova aparência em terras novas da América.

Na atividade industrial, a primeira metade do século XX, esteve muito ligada à produção fabril. Destacaram-se as lndústrias Argos, Japi e Milani.

Com a expansão Industrial da segunda metade do século, novas metalúrgicas instalaram-se em Jundiaí. Como exemplo pode-se citar a Vigoreli do Brasil (já extinta), a Petri, a Tusa (hoje Siemens) entre outras. Também pode-se destacar a indústria alimentícia. Atualmente Jundiaí possui um dos maiores parques industriais da América Latina.

A história da formação de sua sociedade também mescla-se com a efetiva ocorrência de correntes imigratórias e migratórias dos pós-segunda guerra. Dentro desse contexto, Jundiaí possui uma ampla gama de diferentes experiências sociais, que acumulam culturas de várias regiões do país e do mundo.

Destaca-se hoje o forte desenvolvimento na área cultural, educacional, tecnológica, turística e ambiental da região, sendo a Serra do Japi, um patrimônio histórico de toda a sociedade. Na área de lazer, a chegada dos parques temáticos já produzem uma clara modificação neste setor com a provável criação de inúmeros empregos.

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