História - O melhor do bairro de Gardênia Azul - Anil - Jacarepaguá, Rio de Janeiro, RJ

HISTÓRIA DO GARDÊNIA AZUL JACAREPAGUÁ

O bairro está localizado nas terras do antigo Engenho Dágua, primeiramente chamado de "Engenho da Tijuca", que Salvador Correia de Sá e Benevides recebeu como herança de seu pai, Martim de Sá. Graças à pequena capela ali erigida em 1616 por Rodrigo da Veiga, foi também conhecido por "Engenho de Nossa Senhora da Cabeça de Jacarepaguá". O território passou por muitos donos; todos, porém, eram da família Correia de Sá. João Correia de Sá e Benevides, filho de Martim, instituiu morgado e, assim, quando este faleceu, foi substituído por seu irmão, Martim Correia de Sá e Benevides Velasco, o primeiro Visconde de Asseca. A fazenda ainda pertenceria aos Correia de Sá por mais seis gerações, e, como não rendia os dividendos necessários, passaria por sucessivos arrendamentos e devoluções.

Em 1847, José Maria Correia de Sá - tio de António Maria Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara, sexto Visconde de Asseca - comprou o engenho. Quando começou a enfrentar dificuldades financeiras, ele o arrendou e, posteriormente, vendeu definitivamente ao comendador Francisco Pinto da Fonseca (também conhecido como Comendador Pinto), proprietário de vastas terras em Jacarepaguá (engenhos da Taquara e de Fora). Com o fim do morgadio, o Engenho Dágua seria a última propriedade dos Correia de Sá na Baixada de Jacarepaguá. Quando o comendador Pinto faleceu, todas as suas propriedades passaram ao seu filho, Francisco Pinto da Fonseca Teles - o Barão da Taquara. Sua casa-grande, localizada no entroncamento das avenidas Ayrton Senna e Tenente-Coronel Muniz de Aragão (Estrada do Capão), é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, de propriedade dos descendentes do Barão da Taquara.

No início da década de 1950, José Padilha Coimbra era grande proprietário de terras na região entre as estradas do Engenho D’Água e a Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão. Sua casa era onde atualmente se localiza o Condomínio Aldeia, cercada de jardim em que predominavam gardênias e vitórias-régias.

Em 1953, Padilha loteou as suas terras, dando o nome das suas plantas preferidas aos loteamentos: itória-Régia (junto à Estrada Engenho D’Água) e Gardênia Azul (no final da Estrada do Capão). Na década de 1960, foi implantado o loteamento, com acesso pelas estradas do Capão e do Engenho D’Água. O atual núcleo do bairro foi criado na gestão do governador Negrão de Lima, voltado para a estrada do Capão.

HISTÓRIA DO BAIRRO DO ANIL JACAREPAGUÁ

Seguindo o exemplo de muitos bairros cariocas, tem seu nome devido ao rio homônimo. Uma parte do rio, que corre por dentro dos condomínios, possui água limpa com vida aquática diversificada: peixes, caranguejos de água doce, pitús e garças. O Rio Anil aumenta seu grau de poluição quando se aproxima da Estrada de Jacarepaguá, formando o Canal do Anil e desaguando na Lagoa de Camorim.

É um bairro de poucos contrastes sociais, dividido entre pequenas comunidades de baixa renda e vilas de classe média. Entretanto, existem alguns condomínios de luxo no bairro.

No Anil, se localiza a escola de samba GRES Unidos do Anil.