A denominação Cabral surgiu no século XIX. Segundo o próprio historiador Ermelino de Leão, o nome do bairro é uma homenagem à influente família Cabral, que residia na região e, em meados do século passado, doou o terreno onde se ergueu a pequena capela consagrada ao Bom Jesus, hoje conhecida como Igreja do Cabral. Os primeiros moradores chegaram no início do século XVIII, conseguindo seus lotes de terra através de concessão da Câmara de Curitiba. Muitos desses sítios compõem hoje o Graciosa Country Club, alguns trechos da Av. João Gualberto, da Anita Garibaldi e da Munhoz da Rocha.
Seguindo pela Avenida João Gualberto em direção ao Norte, chega-se ao Cabral, bairro vizinho do Juvevê e também do Hugo Langue, Bacacheri, Boa Vista e Ahú.
O bairro, a 3,3 km do Marco Zero no Centro, seguiu a mesma linha de desenvolvimento do Juvevê a partir da implantação da Estrutural Norte e dos eixos de transporte urbano na década de 70. As vias principais atraíram empreendimentos residenciais de porte, comércio e serviços de todos os gêneros. Vale lembrar que o bairro abriga um dos grandes terminais de transporte público da cidade, o Terminal Cabral.
Antes de se tornar um importante e populoso bairro residencial, o Cabral era região de fazendas e ficava fora dos
limites da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
A partir do início do século XX, concentrava famílias de
imigrantes alemães e italianos, em torno dos negócios gerados pela extração e venda de madeira e mate. O acesso ao Caminho da Graciosa, que era a estrada para o litoral, impulsionava os negócios da região do Cabral e de seu vizinho bairro Juvevê.
A Igreja do Cabral tornou-se pólo de todos os acontecimentos importantes do bairro a partir dos anos 1900. Grandes festividades da comunidade aconteciam na igreja e em torno dela. Na década de 40, com a fundação do Graciosa Country Club – o mais exclusivo clube da cidade – o bairro ganhou ainda mais importância entre as famílias tradicionais de Curitiba.
fonte: Wikipédia
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