História - O melhor do bairro de Cidade Nova, Rio de Janeiro, RJ

O MELHOR DO BAIRRO

CIDADE NOVA - RIO DE JANEIRO

A Cidade Nova era uma extensa região pantanosa, compreendendo os Mangais da Gamboa Grande e o final do Saco de São Diogo. Com os aterros feitos no inicio do século XIX, nela se formou o “Campo de Marte”, destinado a manobras de tropas militares e exercícios de tiro. Ali foi aberto o Caminho do Aterrado, ou das Lanternas, sobre o qual a Rua São Pedro da Cidade Nova alcançaria a “Ponte dos Marinheiros”, renovada para que a família real tivesse acesso ao Palácio da Quinta. Mauá instalou na Rua São Pedro, em 1851, a “fábrica de gás”, projeto do inglês Guilherme Bragge e transformou, em 1857, a vala que corria no aterrado num verdadeiro canal, o Canal do Mangue (entre as Ruas Visconde de Itaúna e Senador Eusébio).

Em 1895, completou-se o aterro dos pântanos vizinhos com terras que vieram do desmonte do Morro do Senado. Foram, então, abertas as ruas Visconde Duprat, Pinto de Azevedo, Pereira Franco, dos Bondes (Machado Coelho) e outras.

A região entrou em decadência após a construção da Av. Presidente Vargas, na década de 1940, com cortiços, zona de meretrício (o famoso “Mangue”, onde Luiz Gonzaga, o rei do baião, começou a tocar quando chegou ao Rio de Janeiro) e sobrados em ruínas, até ser renovada a partir dos anos 1970. Foram então construídos o Prédio da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e o Centro Administrativo São Sebastião (CASS) - sede da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, projeto do arquiteto Marcos Konder Netto. Na década de 1990 a região recebeu obras que implantaram uma nova infra-estrutura voltada para as novas tecnologias de informação e comunicação – era o projeto do Teleporto do Rio de Janeiro -, que terminou por concentrar em um prédio uma série de empresas com atuação na Internet.

Novas ruas foram abertas e foi construído um prédio anexo ao CASS para abrigar as Secretarias Municipais de Administração e de Fazenda, entre outras. Em julho de 2007, foi inaugurado o Centro de Convenções “RIOCIDADENOVA”, em área de 16 mil m2 que inclui prédio tombado de 1869.