Mensagem da Semana - O melhor do bairro de centro, Chapecó, SC

A bondade de Deus

Se na natureza da vida entre humanos normais acontece de maneira sequencial, quem pede, a esse se dá, quem busca, esse acha, quem bate, a esse se abre, por que então, em relação a Deus seria diferente?  Pois qual dentre nós, não sendo psicopata ou doente, sendo um ser humano normal, em relação a seus filhos, se por ventura eles pedirem pão vai dizer: Você está com fome? Pega uma pedra aqui e come, qual é o pai que faz isso com o filho? Ou se o filho lhe pedir um peixe vai dizer: Olha eu guardei algo muito melhor e lhe entrega uma cobra. Qual é o pai ou a mãe que faz isso, a não ser aquele que seja doente fora da normalidade humana.

Jesus diz: “ora, se vós que sois mau...” Porque todos nós somos maus. O melhor de nós tem as suas próprias preferências e advoga as suas próprias causas, até mesmo em relação aos filhos, quando não com os filhos, advoga sobre muitas outras coisas em relação a outras pessoas. “Ora, se vós, que sois mal, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos...” De modo que quando oro a Deus, oro pensando na maldade e digo: não estou conseguindo dar coisas ruins, a meus filhos, quando não estão me pedindo nada para um capricho, que não estão pedindo nada que seja viciante, adoecedor, que colabore com a preguiça, com o descuido, com os descasos deles. Me pedindo uma coisa que seja razoável, que seja boa para a sua vida, que tenha significado, que não seja um capricho, eu, que sou mal sei dar coisas boas, equivalente, necessárias, eu considero a proporção e as relações de equivalência no que se refere àquele filho, ao que ele pode receber, à qualidade do caráter dele, se vai ser estragada ou não com aquilo que ele pede, em se tratando de coisas essenciais então nem se discute. Não se esta falando de roupas de grife, nem de cinturões caríssimos, nem de sapatos especiais. Se está falando aqui, de coisas pertinentes a vida.  Então, a julgar por mim, que sois mau, sei dar boas dádivas aos meus filhos, quando elas são de fato coisas boas porque realizarão o bem a eles e não o capricho deles.

Apesar de eu ser mau, não dou a eles aquilo que possa lhes fazer mal, somente porque lhes seja um capricho; a julgar por mim, que sei fazer uma medida mínima de equivalência e proporcionalidade, e exercer o discernimento para avaliar o que seja bem a eles, e não apenas gostoso, eu olho para o céu sem culpas, sem medo, sem dúvida. Porque se eu sou assim, é impossível o Pai que esta no céu não seja bondade de discernimento absoluto, sendo ele amor e não mal.

Por isso Jesus diz: Se vocês que são assim conseguem exercer esse juízo, quanto mais nosso Pai que esta no céu não dará coisas boas àqueles que lhe pedirem? Coisas boas não coisas ruins. O Pai não dá coisas ruins, o Pai não atende os caprichos, o Pai não é um promotor de luxos, o Pai é um promotor de essências, daquilo que faz a vida viável, possível, para que esse filho não adoeça, não se torna um ser enfraquecido. Portanto, Jesus diz:  a julgar por vós, mesmos, que sois maus, como é que vocês não imaginariam que o Pai celeste os transcenderá  de maneira infinita quanto a dar boas coisas aos que pedirem?

Então, peça sem medo. Nós temos que perder o medo de pedir, mas não peça segundo seu capricho, a sua vontade de que as suas preguiças sejam realizadas, peça de acordo com o que seja bom, de acordo com aquilo que já está definido como bem que Deus tem o prazer; pois Deus não atende as orações do nosso capricho, ele atende as orações da nossa real necessidade. Então, peça  e você vai ver que lhe dará.

Fonte: site www.caiofabio.net.