História - O melhor do bairro de Centro, Campo Alegre, AL

Entre 1750 e 1800 o cacique de uma tribo da nação Açonas, que ocupava a região de Porto Real do Colégio, raptou Ana Margarida de Barros, filha de um rico português que veio para Alagoas fugindo da seca de Sergipe.

O índio e Ana Margarida viveram por muito tempo em Salomé, atual São Sebastião, e se casaram religiosamente na Diocese de Penedo. Da união nasceu Antonio de Barros que, anos depois, chegou ao local onde hoje é o município de Campo Alegre, e foi morar num lugar chamado Mosquito de Cima, próximo ao Engenho Mosquito.

Antônio de Barros deu os primeiros passos para a colonização do município. Casou-se com a filha da proprietária do engenho e iniciou a construção da igreja no povoado, que foi concluída por seu filho, Manoel Felipe de Novaes.

Segundo documentos, em 1870 já se falava no distrito de Mosquito, pertencendo a São Miguel dos Campos. O cartório de registro civil data de 21 de maio de 1908. Missionários passaram pelo lugarejo e deixaram uma imagem de Bom Jesus dos Aflitos, padroeiro da cidade.

O nome Mosquito foi mudado pelo padre Júlio de Albuquerque, que, escrevendo a um amigo, definiu a região como um "campo alegre". Campo Alegre elevado à categoria de município em 1960, teve instalação oficial no mesmo ano. Adauto Fernandes Vieira, João Fernandes Vieira e Luiz Soares de Oliveira se destacaram no movimento de emancipação.

A cidade tem como atrativos os clubes sociais Arcal e Bosque Belo Horizonte, e uma área de lazer na Fazenda Matão. Entre as festividades destacam-se: a Emancipação Política comemorada dia 8 de junho, Festa de Corpus Christi, a da Semana Santa e a do padroeiro dia 25 de dezembro, o Bloco 40 graus além dos campeonatos esportivos (futebol de campo, futsal, e outros).

Ano de fundação: 1960 Localização: Leste Alagoano População: 45.203 habitantes Área: 308,06 km² Distância Capital: 81 km Altitude: 176 m

Economia

Sua economia está diretamente ligada ao cultivo da cana-de-açúcar, o que proporciona ao município uma dependência exclusiva dessa economia, que em média 65% de suas terras estão ocupadas por esse tipo de cultura.